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Será que estamos sendo bons professores para as pessoas que nos cercam?

Em outubro, nós celebramos o Dia dos Professores, esses mestres que fazem parte da formação de todas as profissões e, por meio dos seus conhecimentos e das suas experiências, geram importantes inspirações para a formação dos seus alunos.

Neste artigo, eu gostaria de pegar essa data como gancho para ampliarmos nosso olhar e conversarmos um pouco sobre o papel que nós, de certa forma, exercemos de educar e preparar aqueles que estão vindo depois. Afinal, se você pensar bem, todos temos um lado professor se partirmos da perspectiva que sempre temos algo a ensinar para as pessoas ao nosso redor, sobretudo nos ambientes profissionais.

Mas será que estamos conseguindo usar essa habilidade para causar as transformações necessárias da melhor forma? Para chegar a essa resposta, proponho que a gente reflita sobre três perguntas principais. Vamos lá!


Será que somos protagonistas da nossa própria melhoria contínua?


Sabemos que, infelizmente, no Brasil, o ensino não é valorizado, independentemente do seu formato, mas principalmente nas esferas públicas. Trata-se de um problema estrutural do nosso país que levará anos até podermos ver algum avanço.

O que não significa, claro, que devemos perder as esperanças e muito menos transferir a responsabilidade do nosso aprimoramento profissional totalmente para o Estado ou mesmo para nossos chefes e gestores. Mais do que nunca, nós devemos ser os protagonistas do nosso desenvolvimento não só dentro das nossas áreas de atuação, mas também como professores daqueles que desejam aprender conosco.

O que eu quero dizer é que está nas nossas mãos nos abastecermos continuamente de conhecimentos, reciclando e aprimorando habilidades que nos permitam estar sempre acompanhando as mudanças que acontecem o tempo todo no mercado. É assim que poderemos conversar cada vez mais com as novas gerações, preparando-as para nos suceder, ao mesmo tempo em que mantemos o nosso valor e espaço dentro de um setor.

Eu sempre busco incentivar (e até mesmo dar uma “cobradinha”, rs!) nos meus conteúdos essa postura mais proativa porque sou da opinião que só reclamar e lamentar dos contextos que vivemos não nos leva a lugar algum. É preciso assumir o cuidado com a nossa carreira independentemente das forças que podem jogar contra nós.

Dito tudo isso, podemos ir para o próximo tópico.

Será que possuímos as soft skills necessárias para passarmos nossos conhecimentos adiante?

Colocar-se no papel de mentor de uma pessoa é uma baita responsabilidade. Isso porque, mais do que aprender com você as questões técnicas, ela com certeza estará o tempo todo observando as suas posturas e atitudes frente às mais diversas situações para poder se inspirar e agir de formas semelhantes no futuro. Assim, você acaba se tornando um exemplo para o crescimento profissional do seu aprendiz como um todo.

Por isso que, mais uma vez, eu chamo a atenção para a necessidade de prestarmos atenção nas nossas habilidades interpessoais: quais delas estão bem desenvolvidas e quais valem uma atenção mais especial. É, antes de tudo, um exercício de autoconhecimento, que de preferência deve ser acompanhado por um especialista.

Paciência, resiliência, comunicação clara e efetiva, e empatia são algumas das soft skills mais importantes quando falamos em nos tornarmos professores dos nossos colegas de trabalho. Elas já estão “tinindo” por aí, ou ainda falta polimento?


Será que estamos abertos a ensinar, mas também a aprender?

Todos nós, em algum momento da nossa carreira, estaremos no papel de mestre e também de aprendiz. E eu digo isso independentemente da idade e do tempo de casa dos profissionais com quem estamos trocando experiências, viu?

Portanto, mais do que nos prepararmos para transmitir conhecimentos para outras pessoas, uma postura humilde e aberta a aprender também é essencial para que as nossas trocas sejam valiosas para ambos os lados .

Aliás, você já deve ter percebido que, quanto mais estudamos sobre um assunto, mais descobrimos que ainda existe muito a explorar sobre ele. Nunca podemos bater no peito e dizer que sabemos tudo o que há para saber sobre a nossa área de atuação, pois isso não só é uma afirmação pretensiosa, mas também falsa.

Por fim, vale pontuar que sempre temos muito o que aprender com as gerações que estão vindo depois de nós. Cada vez mais mergulhadas nos avanços tecnológicos, elas representam o futuro e tudo o que precisaremos estar atentos para conseguir sobreviver no mercado. Lembra quando falei sobre melhoria contínua, lá no começo do artigo? Então, os mais jovens com certeza têm muito a contribuir com ela.

Espero que este artigo tenha ajudado você a clarear algumas ideias relacionadas ao papel que todos nós podemos exercer como professores daqueles que nos cercam. Essa é, inclusive, uma missão extremamente nobre e que, conforme apontei, mantém a nossa relevância no mercado por muitos e muitos anos.

Caso você precise de alguma orientação relacionada aos caminhos do seu desenvolvimento profissional em qualquer esfera, conte comigo. Sou psicóloga especialista em carreira e, com método e ciência, estou preparada para ajudá-lo(la) a encontrar os melhores caminhos, de acordo com seus objetivos e com aquilo que é realmente importante para você.


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Um abraço e até a nossa próxima conversa.


Vamos que Vamos!


Renata Cox

Psicóloga Especialista em Carreira

Desenvolva sua carreira com método e ciência