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É verdade que existe uma idade certa para fazer transição de carreira?

Como psicóloga especialista em carreira, você pode imaginar quantas vezes eu já ouvi uma pessoa dizer que se considera “velha demais para mudar de profissão” (aqui, imagine que eu estou revirando os olhos, ok?).

São profissionais que normalmente não estão mais encontrando um propósito na sua ocupação atual, arrastando-se no dia a dia de trabalho feito zumbis, mas, ao mesmo tempo, não têm coragem de encarar a realidade - ou seja, que está na hora de encontrar novos caminhos - porque acham que já passaram da fase que seria ideal para isso.

Antes de continuar este artigo, portanto, eu preciso ressaltar o seguinte: a idade certa para fazer uma transição de carreira é antes de morrer. Enquanto você estiver vivo(a), é totalmente possível explorar novas possibilidades até descobrir aquilo que consiga devolver o brilho para os seus olhos e a animação para o seu cotidiano.

Inclusive, quando existem o mindset certo e a disposição lá em cima para se dedicar a essa busca, as chances de ela dar certo são muito grandes.

Para isso, é muito importante ter o que eu gosto de chamar de “kit básico para uma transição de carreira”, composto por alguns itens essenciais. Vamos abrir essa maleta juntos(as) e explorar um por um:


Atitude de “ir para dar certo, e não para tentar”


Confesso que sinto arrepios quando escuto a pessoa que estou atendendo falar que vai experimentar uma nova profissão apenas “para ver no que vai dar”, sem nenhum tipo de planejamento ou vontade de realmente fazer com que esse caminho dê certo. Se você está com esse mesmo pensamento, ele significa uma coisa: você está “começando desistindo” e provavelmente desistirá na hora que encontrar os primeiros obstáculos.

Assim, a dica aqui é se vestir de uma atitude totalmente diferente, muito mais proativa e resiliente, que permita que haja mais chances de encontrar a realização profissional logo nas primeiras experiências. Vá para dar certo, e não apenas para tentar, combinado?


Planejamento estratégico, mas flexível


Planejar os seus passos durante uma transição de carreira é algo que faz toda a diferença para que ela aconteça da melhor forma. Contudo, isso não significa que você precisa ser extremamente rígido(a) com o que foi definido e começar em algum momento a dar murro em ponta de faca porque não está se permitindo ser flexível com a sua organização.

Lembre-se de que esse é um processo que abre diversas possibilidades, e abraçá-las de acordo com o momento que se está vivendo é o que faz com que ele fique muito mais leve e gostoso de ser experienciado.


Autoconfiança supimpa



É totalmente normal que, ao experimentar novas jornadas profissionais, você tropece bastante pelo caminho e perceba que existem algumas áreas nas quais se é muito bom ou muito boa, e outras nem tanto.

Nesses momentos, a sua confiança em si mesmo(a) precisa estar bem fortalecida para que você não duvide de que é, sim, capaz de ajustar a trajetória e explorar melhor os seus verdadeiros talentos. Ao construir essa fortaleza interna, também é possível evitar que qualquer dificuldade seja motivo para desistir completamente dos seus objetivos.

Esse é um ponto que trabalho bastante com as pessoas que atendo, usando a minha base como psicóloga para orientá-las sobre como elas podem manter o equilíbrio interno independentemente do que está acontecendo no seu exterior.


Responsabilidade pela sua felicidade profissional


Vamos nos lembrar de algo muito importante: a sua carreira está nas suas mãos. Portanto, de nada adianta querer culpar as circunstâncias, o contexto mundial, a pandemia, as empresas ou o universo pelas suas falhas. Elas vão acontecer mesmo que haja um planejamento minucioso, e você precisará assumi-las e consertá-las por conta própria.

Outro ponto importante é que a realização profissional é algo construído dentro de cada um. Portanto, mesmo que os fatores externos possam contribuir para que ela aconteça, cabe a nós utilizá-los da forma certa para que possamos finalmente nos sentir felizes com aquilo que trabalhamos. Entendeu?


Orientação de um psicólogo especializado


Costumo dizer que eu amo pessoas perdidas, rs. Isso porque, uma vez que elas não têm ideia para onde ir na transição de carreira, podemos dar os primeiros passos juntas, mergulhando no seu autoconhecimento e entendendo quais possibilidades podem ser exploradas a partir daquilo que realmente gostam de fazer e sentem que têm facilidade.

Como mensagem final deste artigo, quero dizer para você não hesitar em pedir ajuda para iniciar esse processo. Ele pode ser bastante complexo e pouco esclarecedor quando não se tem orientação de um profissional que possa guiá-lo(a) com base em método e ciência.

Para saber mais sobre como funcionam os meus serviços, é só enviar uma mensagem para mim clicando aqui.

Espero que eu tenha conseguido mostrar com este conteúdo que nunca é tarde para buscar a felicidade na sua carreira.


Vamos que Vamos!

Renata Cox

Desenvolva sua carreira com método e ciência