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Uma conversa urgente sobre ouvir as nossas próprias insatisfações

Não é de hoje que o bem-estar mental dos brasileiros está em uma situação desesperadora. Ainda assim, confesso que, como profissional da saúde, venho me preocupando bastante com os números que tenho visto nos últimos tempos e que mostram como o que está ruim sempre pode piorar se as pessoas não recebem os cuidados necessários.

Olha só isto: de acordo com o International Stress Management Association (ISMA-BR), o Brasil é o segundo país do mundo com mais casos de Síndrome do Burnout . O que significa que a doença atinge 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores, segundo levantamentos da Associação Nacional de Medicina do Trabalho.

E não é só com essa doença que nós entramos nesse “pódio” catastrófico: a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que, em 2019, 18,6 milhões de brasileiros, quase 10% da população, conviviam com o transtorno de ansiedade , o maior número de pessoas com essa enfermidade em um país no mundo.

Agora que entendemos este contexto que nos cerca nos dias de hoje, eu lhe pergunto: você quer mesmo se tornar parte dessas estatísticas?


Doenças mentais não aparecem do nada


Quando um casal toma a decisão de se divorciar, essa atitude pode dar um susto nas pessoas ao redor, mas dificilmente ela foi precipitada. Foram vários sintomas, pequenos e grandes, que começaram a aparecer e indicar que o relacionamento não estava dando certo. Até que, eventualmente, se não for recuperado, ele chega ao fim.

O processo é bastante parecido quando falamos sobre doenças mentais, sobretudo aquelas relacionadas ao âmbito profissional. O Burnout, por exemplo, não “explode” na cabeça de alguém de um momento para o outro, mas é, sim, o resultado de dias sem dormir direito, preocupação excessiva com as responsabilidades, sobrecarga de demandas, dificuldade de impor limites e muito tempo sem conseguir descansar de forma apropriada.

E o mesmo acontece com os transtornos relacionados à ansiedade e à depressão: são problemas que vão dando sinais de que a sua mente está cada vez mais desgastada e, se você não dá a devida atenção, começam a piorar até que eventualmente lhe obrigam a parar completamente . Em muitos casos, é uma freada bem brusca.


Sobre a importância de ouvir a si mesmo(a)


Como vimos no tópico anterior, chegar até o momento em que você é paralisado(a) pelas suas questões internas é uma consequência de meses e meses nos quais você esteve ausente de si mesmo(a), sem dar ouvidos às suas próprias insatisfações .

Veja se esse cenário lhe parece familiar: você acorda na segunda-feira absolutamente desanimado(a) para ir trabalhar e só consegue se levantar porque lembra que precisa ganhar dinheiro. Essa situação não melhora com o passar do dia, afinal, você não vê realmente um propósito por trás daquilo que faz. E, para piorar, em vários momentos, sente o coração acelerado porque acha que não vai dar conta de tudo, afinal, não consegue mais ter força de vontade para finalizar nem uma demanda sequer, o que afeta consideravelmente a sua produtividade.

Apesar de tudo isso, você segue em frente porque não consegue parar para refletir o quanto essa situação está se tornando cada vez mais insustentável, seja porque está muito atolado(a) de tarefas, seja porque não vê uma luz no final do túnel.

Se algo parecido está acontecendo com você, sinto dizer, mas está se tornando um forte candidato a ter alguma complicação em um futuro bem próximo. O que significa que (lá vem o puxão de orelha) já passou do momento de você prestar mais atenção naquilo que seu corpo e sua mente querem lhe dizer.

Por mais difícil que possa ser admitir isso, talvez a mensagem que eles estão tentando passar é bastante simples: você está apenas tolerando o seu trabalho, sem encontrar mais nenhuma satisfação nele. Portanto, está na hora de mudanças.


Precisamos normalizar o pedir ajuda


Está aí uma tecla que eu sempre vou apertar nos meus conteúdos. Ainda vejo muitas pessoas vivendo um ciclo de angústia com o próprio trabalho que parece não ter fim porque não conseguem encontrar saídas.

O ponto, aqui, é justamente que você não precisa resolver esse problema sozinho(a). Existem profissionais especializados em carreira, como eu, que possuem experiência e conhecimentos necessários para ajudar você a chegar até a raiz das suas insatisfações e quais são os melhores caminhos para resolvê-las.

No trabalho que eu faço com meus clientes, buscamos juntos construir não só uma carreira de sucesso, mas uma vida de sucesso! Com método e ciência, entendemos qual é a imagem desse grande quebra-cabeça que queremos montar e vamos encaixando as peças no lugar certo.

Não espere você se tornar parte das estatísticas que vimos no começo deste artigo para buscar orientações. O momento é AGORA!


Clique aqui e bora iniciar a nossa conversa.


Vamos que vamos!

Renata Cox

Desenvolva sua carreira com método e ciência