Você já esteve (ou está neste momento) naquela fase em que
está incomodado(a) com o seu trabalho atual, não sente nenhuma motivação (nem
mesmo na sexta-feira!) e tem vontade de “largar tudo e sair correndo”, mas não
consegue se ver fazendo outra coisa ou não sabe muito bem qual caminho
ofereceria uma alternativa melhor?
Essa ausência de clareza sobre os próximos passos é mais
comum do que pensamos. Isso porque, comumente, entramos em um fluxo insano de
atender demandas e mais demandas, sobrando pouquíssimo tempo para refletirmos
sobre a nossa carreira, ou seja: como ela estava, como está atualmente e como
nós gostaríamos que estivesse no futuro.
É aquela velha história que eu sempre falo: vestimos a camisa da empresa onde estamos,
mas nos esquecemos de vestir a nossa própria camisa.
Por isso, neste artigo, resolvi apontar algumas
possibilidades que você pode pensar quando estiver nesse aparente “beco sem
saída”. Vai por mim: existem soluções. Para isso, é preciso tirar um pouco o
foco dos outros e colocá-lo mais nas necessidades atuais da sua vida
profissional.
Bora lá:
1. Tire um tempo para
pensar no que exatamente te incomoda no seu emprego atual
Chefe extremamente controlador, pressão muito grande por
produtividade, dificuldade de definir prioridades, tarefas monótonas e/ou que
não te dão prazer em fazer, responsabilidades em excesso, pouco tempo livre,
falta de sentido por trás dos seus esforços, desânimo com os resultados… Essas
são algumas das causas mais comuns que fazem com que a gente comece a perder o
brilho nos olhos pelo nosso trabalho.
Veja bem: enquanto alguns desses fatores são facilmente
corrigidos com algumas mudanças no seu dia a dia, outros se manterão os mesmos
enquanto você estiver no mesmo lugar, na mesma posição e/ou na mesma ocupação
profissional.
Por isso, antes de tudo, pare e pense bem no que exatamente está te causando tanta angústia. Pode
ser que os problemas sejam resolvidos com uma conversa com o seu gestor… Ou
não.
2. Lembre-se da
última vez que você se sentiu feliz no trabalho
Resgatar a lembrança sobre o que nos dá prazer verdadeiro é
mais uma dica interessante neste momento. Pense: teve algum momento no seu
passado que você se sentiu satisfeito(a) com o que estava fazendo?
Não precisa ser necessariamente quando já trabalhava
formalmente. Experiências positivas nos estágios, na faculdade e até mesmo na
escola são igualmente importantes para nos oferecer pistas daquilo que
realmente gostamos de fazer.
Muitas vezes, acabamosdeixando para trás nossa verdadeira vocação em busca de algo que dê mais
dinheiro, reconhecimento, prestígio… Mas que, no fim das contas, não fornece o
mais importante, que é a realização profissional
.
Buscar de volta o que nos faz feliz é mais um passo
importante em direção a uma jornada que faça mais sentido.
3. Reflita sobre o
estilo de vida que gostaria de ter atualmente
Você gostaria de ter mais tempo para se dedicar à família?
Mais flexibilidade de horários para poder cuidar de si mesmo(a)? Mais
atividades que te desafiem e que te tirem da zona de conforto? Mais
tranquilidade ou mais “emoção” no seu dia a dia de trabalho?
Gosto sempre de reforçar que uma carreira de sucesso faz parte de uma vida de sucesso. Portanto,
se as coisas não estão boas, pode ser que o emprego que você tem atualmente não
esteja favorecendo outras áreas que são igualmente importantes, como suas relações
familiares e sociais, sua saúde física e mental, e seu crescimento intelectual.
Caso isso realmente esteja acontecendo, promover as mudanças
necessárias pede primeiro uma clareza sobre como você gostaria que a sua rotina
fosse.
Feche os olhos e pense: o que falta para você ser mais feliz
hoje?
4. Avalie como está a
sua empregabilidade
Quando eu falo sobre essa palavrinha mágica, estou me
referindo
à nossa capacidade de nos
manter relevantes no mercado em que atuamos, independentemente da empresa onde
estamos e do cargo que possuímos atualmente.
Pense assim: se você fosse demitido(a) hoje,
inesperadamente, teria o suporte necessário para dar a volta por cima? Seu
networking está fortalecido, seu LinkedIn está bem trabalhado, seu currículo e
portfólio estão atualizados, suas soft skills estão supimpas, tem apoio
profissional para ajudar a conseguir as oportunidades certas?
Se a resposta foi “não”
ou “não sei” para a maioria dessas perguntas, é porque já passou da hora de
olhar com mais atenção e dedicação para a sua empregabilidade — um esforço que
deve ser constante, ainda que você tenha uma falsa segurança de que jamais
seria mandado embora de uma hora para outra. Vai por mim: a gente nunca sabe o
dia de amanhã. Estamos todos vulneráveis.
5. Pense bem antes de
“chutar o balde”
Quem acompanha meus conteúdos sabe que eu não sou nem um
pouco a favor de você pedir demissão da empresa onde está sem antes
planejar com cuidado a sua saída.
Se você passou por todas as etapas que eu mencionei
anteriormente e chegou à conclusão de que essa é a melhor decisão, então calma:
garanta que tenha uma reserva de emergência, alguns possíveis planos em mente
e, se possível, orientação de um especialista em carreira, como eu, para não
acabar metendo os pés pelas mãos.
Dica extra aqui:jamais deixe um lugar com as portas fechadas. Agradeça os seus superiores pela
oportunidade e mantenha contato com as pessoas que fazem sentido para o seu
networking. Nunca sabemos o dia de amanhã, né?
6. Peça ajuda de um
profissional que ajude você a desenvolver sua carreira
Você não precisa encontrar todas as respostas para as
perguntas que eu fiz neste artigo sozinho(a). Aliás, muitas delas podem estar
em pontos da sua mente que dificilmente conseguirá acessar sem a mediação de um
especialista.
Por isso, queria finalizar essa nossa conversa me deixando à
disposição para todos os que estão se sentindo perdidos (meu tipo preferido de
cliente, rs) e gostariam de construir uma carreira melhor para si mesmos por
meio de uma metodologia que possui resultados comprovados.
Deixo meu contato aqui caso queira conversar, combinado?
Até a próxima!
Vamos que Vamos!
Renata Cox